segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pátria Língua Portuguesa: Campos manifesta-se sobre os seus 206 colegas hete...

Concordo integralmente com tudo o que Teresa Rita Lopes escreveu, psicografando Alvaro de Campos. Tenho vindo, desde que tive conhecimento das diversas declarações do autor, José Paulo Cavalcanti Filho, em entrevistas a jornais e televisões, a contestar as suas afirmações acerca da pretensa homossexualidade, vaidade e falta de imaginação de Fernando Pessoa.
Também já compulsei a obra em causa e acho-a muito irrisória, com uma construção ilógica, que retira de palavras do espólio de Fernando Pessoa um chorrilho de frases que tenta concatenar para chegar às três teses principais previamente planeadas. Tirando isso, do autor propriamente dito não fica nada, a não ser a maledicência e o ensaio destruidor do grande homem que foi Fernando Pessoa e quiçá a sua obra, a despeito de dizer que era genial.
Também me assola o arrepio de ver esta chamada biografia ("quase autobiografia" Com que autoridade?) ser divulgada pelas Bibliotecas e Escolas portuguesas. Com que propósito?
Esse Sr. Cavalcanti é um complexado que foi atrás da vida do Fernando Pessoa para se desforrar daquilo que Pessoa pôs a nu nos burgueses endinheirados, bem sucedidos na vida, mas sem preocupações sociais, humanitárias e espirituais.
Só me resta deixar aqui as seguintes palavras do próprio Fernando Pessoa, endereçadas a todos os detratores presentes e futuros do insigne Mestre:
"Deseja ardentemente a Luz, conhecendo-te a ti próprio nela.
Priva-te do Egoísmo, Vaidade e Orgulho.
Pensa fraternalmente, não alojes pensamentos maus
E tem o menos possível de pensamentos materiais".
"CONHECE-TE A TI PRÓPRIO"

domingo, 25 de março de 2012

Verdade e Realidade

Os períodos de CRISTO e de BUDA foram sagrados na história
do Mundo, mas a não ser que haja uma nova revelação no nosso
tempo, não poderá haver uma nova regeneração.

A Revelação é o Auto-aparecimento da Divindade no
Cosmos, o desvendar de atributo sobre atributo,
poder após poder, beleza após beleza,
em todas as variadas formas que na sua totalidade
compõem o Universo.
Para além de todas as aparências externas, o poder
motivador do Universo é o AMOR.

Qual é o propósito que está por trás do processo infinito da
construção das formas,e da combinação das formas menores
integrando as maiores?
Qual é a razão de tudo isto, e o que provará ser a meta?
Seguramente é o desenvolvimento da qualidade, a expansão da
consciência, o desenvolvimento da faculdade de
realização, a produção dos poderes psíquicos,
ou da alma, a evolução da inteligência. Seguramente é
a gradual demonstração da idéia básica ou propósito
que aquela grande Entidade à Qual nós chamamos o Logos,
ou Deus, está trabalhando através de todo o sistema solar.
É a demonstração da Sua qualidade Psíquica, pois Deus é
Amor inteligente, e o preenchimento do Seu propósito
determinado, pois Deus é Vontade inteligente de Amor.

domingo, 7 de março de 2010

Teosofia

O RESULTADO DO ESTUDO TEOSÓFICO
"Membros da Sociedade Teosófica estudam estas verdades e Teósofos tentam vivê-las." Que tipo de homem então é o verdadeiro Teósofo em conseqüência de seu conhecimento? Qual é o resultado em sua vida cotidiana de todo este estudo?
Considerando que existe um Poder Supremo que está dirigindo o curso da evolução, e que Ele é todo-sábio e todo-amoroso, o Teósofo vê que tudo que existe dentro deste esquema deve ter sido planejado para incrementar o seu progresso. Ele percebe que a escritura que nos diz que todas as coisas estão trabalhando juntas para o bem não está indulgindo em um vôo de fantasia poética ou dando voz a uma esperança piedosa, mas apresentando um fato científico. A obtenção final de glória inenarrável é uma certeza absoluta para cada filho do homem, qualquer que seja no presente a sua condição; mas isso de modo nenhum é tudo. Aqui e neste presente momento ele está a caminho daquela glória; e todas as circunstâncias que o rodeiam são previstas para ajudar e não para bloqueá-lo, se apenas forem corretamente compreendidas. É uma triste verdade que no mundo haja tanto de mal e aflição e sofrimento; já do ponto de vista mais alto o Teósofo percebe que, terrível que seja isso, é só temporário e superficial, e tudo está sendo utilizado como fator de progresso.
(C. W. Leadbeater - Um Manual de Teosofia)